Cor de anil




“A casa onde eu morei tinha um portão de ferro, uma garagem cimentada, um pequeno jardim em formato meia lua e uma mangueira ao fundo. A casa onde eu morei tinha janelas laterais e um pequeno terraço que dava acesso à sala. Da casa que eu morei podíamos ver o movimento da rua. Pulávamos o muro pra casa do vizinho para tomar banho de poço. A casa em que eu morei guarda 8 anos de infância, hoje modificados em um muro amarelo, mantendo meu mundo escondido. De olhos abertos não consigo ver a casa. Mas quando os fecho ela ainda está ali, aberta pra rua, aqui dentro de mim”

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