Vixi


Ela se via cercada de festa e sorrisos...ela se achava envolta em nuvem de fumaça...havia perfume e rosas e girassóis...havia músicas e filmes...havia o ego...havia o superego...havia as dúvidas e as certezas...ela gostava de tudo...se sentia bem...tudo fluia como música...como valsa...como contexto enfim...cheio de sorrisos...de desapego...de ironia...e fantasia. Era que nem sonho bom de se sonhar...interminável...com tons de arco-íris...era colorido...mas se fosse em preto e branco ela não se importaria...faz parte dela esse ata e desata...essa cor ou não cor...esse fim sem ter fim. Ela é menina...não cresceu...ela é palhaço...daqueles que sempre têm lágrimas derramadas...ela não esconde...não tem a tal da inteligência emocional...ela é sentido...infindo...intenso...faminto...sedento...mas tem escrúpulos...não sabe fingir e esse é o mal...paga pecados...reza novenas...chora lágrimas initerruptas...fala de amores e sequelas...fala de vida e da não vida...segue em silêncio até onde pode, mas quando ousa falar...esbarra nas verdades que não são fáceis de dizer...mas são mais puras e por isso são mais ela do que falar das futilidades das novelas globais...mas as futilidades às vezes são bem mais bem vindas do que essas coisas do coração...
Texto: Wandréa Marcinoni
Imagem: Raquel Diaz Reguera

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