Quando me sento a escrever versos
Ou, passeando pelos caminhos ou pelos atalhos
Escrevo num papel que está no meu pensamento
Sinto um cajado nas mãos e vejo um recorte de mim. No cimo dum outeiro
Olhando para o meu rebanho e vendo minhas idéias
Ou olhando para minhas idéias e vendo o meu rebanho
E sorrindo vagamente como quem não compreende o que diz
E quer fingir que compreende
Texto: Alberto Caieiro
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