Amiga irmã



Hoje a noite está chuvosa em Brasília. Olho pela janela do meu quarto e vejo algumas gotas descendo pelo vidro...há muitas luzes lá fora...há muitos prédios...há algum barulho. Lembro que antes a vista era bem ampla...não que permitisse ver o mar...não aqui no planalto central...mas havia algo de paz...havia o canto dos pássaros e o acordar em silêncio...havia os dias de folga...voltar à noite...sem compromisso...hoje há um tilintar de máquinas e carros...um eterno vai e vem da cidade grande que às vezes não permite ver poesia por trás do concreto...mas algumas tardes são como antes...e encontro minha alma amiga...e tomamos um café meio amargo...e conversamos quando o tempo deixa...e falamos de coisas amenas...tecemos os nossos projetos...dizemos que tudo vai dar certo e que é possível recomeçar...do zero...do impensável...sim, você é minha grande companhia mesmo na ausência...e estamos sentadas no chão...como fazíamos quando crianças...e a única coisa que penso em dizer, é que te amo além de mim mesma.

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