Um quarto, deitado...
tem poesia.
O colchão, não.
A terra da geada fresca,
a chuva que cai, a noite, o luar.
Até o arado tem poesia,
mas, a vaca... não.
O mar, imensidão,
a pele, textura fina.
A piscina?
Eu me pergunto:
Em que pé dá poesia?
Adriana Karnal
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