
No dia de hoje, acordamos no horĂ¡rio habitual, da maneira habitual e como de costume. Entretanto, o dia de hoje teve um perfume diferente, suave, chuvoso, comovente. Estivemos em um local de memĂ³ria. Um pequeno dormitĂ³rio, com paredes brancas pintadas de poesia. Havia um colchĂ£o velho, algo desgastado, porĂ©m cheio de pequenas lembranças. Havia espelhos e luzes que apagavam e acendiam. Havia espelhos e havia tambĂ©m a descriĂ§Ă£o de uma trajetĂ³ria de vida. Em uma grande sala, encontravam-se pequenas gavetas, nas quais se escondiam preciosas memĂ³rias. PodĂamos sentar e com calma desvendar a histĂ³ria de uma estrela...e passo a passo reverenciĂ¡-la. Ao final um sofĂ¡ preto e uma antiga mĂ¡quina de escrever faziam sala Ă eterna Clarice. Bom... e assim foi, que um dia comum transformou-se em dia de festa.
OBS: Postado em referĂªncia Ă exposiĂ§Ă£o A hora da estrela em cartaz no CCBB.
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